Reproduzo aqui parte do texto do jornalista Lucio Flavio Pinto em que ele faz uma reflexão sobre as eleições 2010.
Talvez Marina Silva (PV) tivesse mais votos se disputasse a presidência de um país europeu do que a do Brasil. O solo do Velho Mundo se mostra mais receptivo do que o do Novo Continente ao seu discurso ecológico. Num país de extensão continental e crente que tem território suficiente para manter indefinidamente a expansão da sua fronteira econômica, falar em proteção da natureza e manter a floresta em pé parece devaneio, quando não loucura. Não rende votos porque não toca na parte mais sensível do corpo humano, que, segundo o maior dos economistas, lorde Keynes, é o bolso.
Compra-se como nunca, consome-se desenfreadamente, há dinheiro se espalhando pela sociedade e difunde-se a certeza de que desta vez o Brasil chegou ao topo da economia mundial – e não vai mais ser despejado de lá, como em outros momentos do sonho do país grande.
As garagens e as ruas se enchem de carros, edifícios são levantados aos milhares, as vitrines e as prateleiras das lojas têm maior diversidade de produtos em exibição e a rede de serviços se amplia, diversifica-se e se sofistica. Se está dando certo, por que mudar o ritmo e a direção das atividades produtivas?
Claro que alguns “detalhes” importantes são sonegados ao grande público, que já parece ter decidido eleger “a candidata do Lula”, sem mesmo se importar em saber quem ela seja. Depois de Collor, responsável pela primeira das três derrotas sucessivas de Lula, é o maior salto no escuro que o eleitor já deu, maior do que aquele pulo traumático que elegeu Jânio Quadros, exatamente meio século atrás. Como se sabe, o salto não terminou até hoje. Viramos órfãos de Jânio. E de Collor. De Dilma também? Lucio Flavio.
PARA LER O TEXTO NA INTEGRA, ACESSE:
http://colunistas.yahoo.net/posts/4802.html
Dá medo saber que mais uma vez o povo está "enfiando o pé na jaca" graças a uma programa "minha casa, minha vida" (minha vida inteira pagando!) e umas "bolsas esmola"...é triste...
ResponderExcluirÉ Angela, "minha casa, minha dívida"
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